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sexta-feira, 4 de março de 2011

Eterna Kiara


Essa semana ocorreu algo horrível e inesperado, a cadelinha da minha mãe morreu! :(

Para contar o que aconteceu, contarei primeiro a curta biografia da pobre cadelinha jovem e muito melosa.
Ela nasceu por volta de setembro de 2008 e veio viver em minha casa em outubro do mesmo ano, após ser doada a minha mãe. Desde então, a KIARA e minha mãe se tornaram unha e cutícula, alma gêmea uma da outra e sempre andavam como o corpo e a sombra. Ela era uma cadelinha bem nervosinha, nem podia falar de maneira diferente com ela para não deixá-la de olhinhos cheios de água. Ela teve em toda sua curta vida 8 cachorrinhos em duas gestações, dos primeiros 4 filhotinhos dela só sobreviveu 1, no qual se chamava PITOCO, Os outros 4 nasceram em novembro de 2010, e todos estão vivos e fofinhos e se chamam MIMOSINHO, PETRA, PITXUQUINHA e o PRINCIPE. Voltando a falar da pobre Kiara, ela nunca dormiu fora de casa, a não ser quando minha tia teve bebê, quando ela dormiu mais ou menos 21 dias fora. Isso foi um trauma enorme tanto pra minha mãe quanto pra KIKI (apelido carinhoso). Após todo o tormento de se ver longe de todo o conforto do lar doce lar que ela usufruía, Kiki pôde retornar para seu meio aconchegante, mas, a pena é que o luxo logo virou lixo. Na terça-feira (1º de março) cheguei em casa depois de passar o dia todo fora, tomo meu banho gelado e fui dormir, e em poucos minutos de sono sou acordada com gritos de desespero de minha mãe, dizendo que a Kiki estava morrendo. Ainda um pouco cega sai do quarto e me deparo com a miúda cachorra correndo pela casa de forma atormentada, um pouco tonta e de passos escorregadios pelo chão frio da madrugada. Enfim era o inicio de uma morte precoce e dolorosa para os que assistiam o sofrimento. Logo no inicio houve a suspeita de picada de algum animal peçonhento, mas, ainda continuávamos a tentar salvá-la dando a ela água bastante açucarada para cortar o efeito do veneno, pois, já suspeitávamos que fosse envenenamento pelos sintomas aparentes. Como tudo tem um fim, e o dela havia chegado! Morreu no meio da sala, não cheguei a ver se estava de olhos estatelados e boca aberta, mas vi bem minha mãe desesperada a chorar pela pobre (minha mãe acendeu até uma vela pela alma da cachorra). Não chorei no momento da morte, mas, na hora de dormir foi tão grande o choque que me desesperei e também chorei no silêncio dos medrosos que dormiam ao meu lado no mesmo quarto, com medo de aparecer o mesmo animal que matou Kiki. Quando o dia surgiu (aliás, não vi o sol nascer por ter passado a madrugada em claro), em um momento investigativo, descobriram que a Kiara havia sido mordida por uma víbora (ou papa hóstia).

Ela deixou 4 cãezinhos órfãos (Solução: A Brinks adotou os filhos dela), uma dona desconsolada  e uma casa com vaga para uma cachorrinha grudenta como ela (não há solução)!!

Ah, eu também estou com saudades dela!!!

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